terça-feira, 29 de julho de 2008

Que Pena Que o Brasil Não Tem a Mesma Postura do Peru Com Relação Aos Transgênicos...

Governo do Peru Suspende a Produção de Transgênicos

"O governo do Peru suspendeu a produção de lavouras transgênicas no país. O ministro peruano do Meio Ambiente, Antonio Brack, deteve a legislação que regularia o ingresso de organismos geneticamente modificados, justificando a existência de riscos para a saúde e para a biodiversidade.

O ministro Brack informou que os produtores rurais e as entidades da sociedade civil têm o direito de fazer valer suas manifestações sobre os riscos dos transgênicos. “O País deve adotar a máxima cautela sobre os organismos geneticamente modificados”, afirmou.

Também está validando a posição do ministro do Meio Ambiente peruano a posição dos produtores orgânicos peruanos que, em número de 35 mil, condenam as produções transgênicas alertando que suas lavouras seriam ameaçadas por contaminações.

A medida contra os transgênicos defendida pelo ministro Antonio Brack tem o apoio do presidente do Peru, Alan Garcia Pérez."

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Para Criar Alimentos Saudáveis Não é Necessário Fazer Uso de Transgênicos - O Caso do "Tomate Negro"

Contra o envelhecimento, chega o tomate negro

Il pomodoro nero

ROMA (25 julho) - Se chama "Sun black", o tomate de pele negra e de polpa vermelha rico em propriedades oxidantes nascido de um projeto com a participação da univerisdade de Pisa, Modena, Reggio Emilia e Tuscia e financiado pelo Ministério da Universidade e da Pesquisa Científica Italiano.

A "Sun black", variedade produzida sem recorrer à tecnologia dos transgênicos, apresenta a pele de coloração roxo tendendoao negro. A cor é derivada da presença de antocianina, pigmento presente em alguns alimentos, como a uva preta, que desenvolve uma potente ação antioxidante, diminuindo o acúmulo de radicais livres.

O tomate negro, que conserva contudo, a polpa de cor vermelha e mantém inalterado o sabor, foi obtido através do cruzamento de diversas variedades de tomate.

O projeto tem dois objetivos: o primeiro, está relacionado às pesquisas agroalimentares e a um possível ingresso da variedade no comércio. O segundo, está voltado ao estudo dos genes envolvidos no processo de produção de antocianinas para melhorar, sem recorrer às técnicas transgênicas (OGM), o componente nutricional dos alimentos.

Fonte: Il Messaggero

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Áustria Proíbe MilhoTransgênico

Fonte: Greenpeace
A Áustria proibiu a importação de uma variedade de milho geneticamente modificado produzido pela Monsanto. Testes feitos em laboratórios independentes revelaram que ratos alimentados com o milho inseticida MON863 apresentaram toxicidade nos rins e fígado.

O milho MON863 – que não tem autorização para ser plantado ou comercializado no Brasil – vem causando controvérsias desde 2004, quando o jornal francês Le Monde revelou que ratos alimentados com a variedade apresentaram mudanças na composição de seu sangue e possíveis danos em órgãos internos.

Uma investigação do Greenpeace e estudos independentes posteriores publicados em março de 2007 mostraram que o fígado e os rins dos ratos alimentados com o milho MON863 estavam realmente danificados. Os estudos também revelaram que a Monsanto forneceu dados questionáveis às autoridades européias em relação ao seu produto.

"É inaceitável que a União Européia coloque os interesses comerciais de empresas como a Monsanto acima da segurança dos cidadãos europeus. A decisão austríaca contra a importação desse milho é um sinal forte à Comissão Européia para que abandone seu apoio cego à transgenia", afirma Vetier.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Lado Obscuro da Nestlé

Nem só da inocência, vendida através de seu logotipo de pássaros felizes em seu ninho, vive a Nestlé...


Fonte: Esquerda Net
Foto Pedro Angelini/FlickrA multinacional Nestlé contratou os serviços da empresa suíça [1] Securitas para infiltrar agentes desta empresa no grupo de trabalho que preparava um livro sobre os aspectos mais obscuros do funcionamento daquela multinacional. A espionagem durou um ano e a polícia local teve conhecimento do que se passava. O escândalo rebentou com uma reportagem televisiva.

A agente infiltrada pela Securitas entre o verão de 2003 e o de 2004 fazia o ponto da situação nesta empresa de segurança, que por sua vez informava o cliente. Mas ela chegou a reunir pessoalmente com o responsável pela comunicação da Nestlé e com o seu chefe de segurança. O jornal "El Mundo" diz que a Nestlé gastou mais de 65 milhões de euros nesta operação de espionagem.

Depois de contatar a organização que luta contra o poder das multinacionais e dos mercados financeiros, agente da Securitas fez parte do grupo de trabalho sobre as multinacionais, integrand depois o grupo mais restrito que elaborava um livro ("Attac contre l'Empire Nestlé", publicado em 2004).

O trabalho da ATTAC publicado neste livro abordava a acção da Nestlé na sua relação com os OGM, a privatização da água, os sindicalistas e trabalhadores envolvidos em lutas laborais na empresa, incluindo países como a Colômbia, onde os direitos humanos ficam à porta das empresas.

A polícia e a Securitas justificam a infiltração com as circunstâncias particulares da cimeira do G-8 em Evian, embora o período de duração desta espionagem tenha ocorrido já depois da cimeira. A ATTAC/Suíça apresentou queixa nos tribunais após a reportagem ter sido emitida na televisão.


[1] Já depois da notícia ter sido publicada no esquerda.net, recebemos um pedido de esclarecimento da Securitas-Portugal (do grupo internacional Securitas), informando que a empresa suspeita de espionagem à Attac/Suíça, apesar de operar com o mesmo nome, não pertence ao grupo internacional Securitas, que actua nesse país com o nome Protectas.

Obs.: O vídeo da reportagem está em francês.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Indústrias se organizam para rejeitar transgênicos

Os grupos Caramuru, Maggi e Imcopa, com sede no Paraná e entre os maiores compradores de soja no país, decidiram criar uma organização para representar apenas empresas que trabalham com soja convencional e cujo nome não foi definido, informou o vice-presidente do Grupo Caramuru, César Borges. "É um nicho de mercado resultado das exigências dos compradores internacionais. A Europa não quer transgênicos", lembrou. Na Caramuru, a rastreabilidade dos grãos foi adotada em 2000 e os processos são acompanhados por duas certificadoras internacionais. Depois de produzido o óleo de soja, não há como identificar se provém de planta transgênica.

Fonte: Gazeta Mercantil

quarta-feira, 16 de julho de 2008

CTNBio faz reunião hoje (16/07) e pode liberar milho, algodão,arroz e soja transgênicos

Os integrantes da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) se reúnem hoje (16) e amanhã, em Brasília. Na pauta, há 11 pedidos de liberação comercial e outros 33 de liberação planejada no meio ambiente (pesquisas) de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs).

Entre as solicitações, quatro são para a liberação comercial de milho, quatro para a liberação de variedades de algodão modificado, uma para arroz e outra para soja.

Hoje os trabalhos são concentrados nas comissões setoriais: ambiental, vegetal, humana e animal. Amanhã ocorre a sexta reunião plenária de 2008.
Fonte: MS Notícias

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Chocolates Hershey's entram para o guia verde do Greenpeace

O consumidor brasileiro já pode consumir chocolates da Hershey's sem culpa. A empresa enviou carta ao Greenpeace se comprometendo a usar apenas ingredientes livres de transgênicos na fabricação de seus produtos. Segundo o documento assinado pelo diretor geral da empresa no Brasil, Aluizio Periquito Neto, a Hershey's agora passará a usar ingredientes de fornecedores que garantem matéria-prima livre de transgênicos.

"A postura da Hershey's mostra sua preocupação com o desejo do consumidor e gera um efeito dominó em toda a cadeia produtiva, porque obriga os fornecedores a trabalhar com produtos que não causem danos ao meio ambiente. Fornecedodres que nao se adequam às vontades dos clientes tendem a perder mercado, como aconteceu com a Cargill neste caso", afirma Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace.

A Cargill era uma das principais fornecedoras de matéria-prima da Hershey's, mas ao não garantir ingredientes como óleos e lecitina de soja e gordura vegetal livres de transgênicos, foi substituída pelas empresas Brejeiro e Imcopa - ambas presentes na lista verde do Guia do Consumidor do Greenpeace.

"É fundamental que as empresas informem o consumidor se estão usando ingredientes transgênicos para fabricar seus produtos", afirma Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace. "O direito à informação está previsto na lei e não pode ser negado aos brasileiros. A Garoto continua assim desrespeitando os consumidores do país."

Fonte e maiores informações: Greenpeace

Ativistas da Plataforma Transgênicos Fora (em Portugal) fazem manisfestação

Ativistas da Plataforma Transgênicos Fora manifestaram-se este sábado contra os ensaios com milho geneticamente modificado autorizados em Monforte, Portalegre.

De forma pacífica, os ambientalistas percorreram três quilômetros a pé entre a praia fluvial de Monforte e entrada para o campo, animados com tambores, gritando palavras de ordem e empunhando cartazes e espantalhos.

Os manifestantes exigiam o cancelamento da autorização para os ensaios com milho geneticamente modificado, não apenas naquela área, mas também de outra exploração de Ferreira do Alentejo.

Margarida Silva, bióloga, explicou que a autorização dada pelo Ministério do Ambiente para os ensaios corresponde a “um abrir de portas a sementes que não tem nada de útil para a nossa agricultura, colocando em causa todos os valores tradicionais e isso em circunstancias sobre as quais não conseguimos exercer qualquer controlo de fiscalização”.

Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Estado do Paraná Denuncia Senadora que Defende a Não-rotulagem dos Transgênicos

Fonte: Conselho de Fiscalização do Cumprimento da Lei de Transgênicos
"O coordenador do Grupo de Trabalho sobre Transgênicos do Governo do Paraná, Álvaro Rychuv, encaminhou ofício para senadora Kátia Regina Abreu (DEM-TO) com críticas contra o Decreto Legislativo nº 90/2007, que busca suspender a identificação dos animais alimentados com ração transgênica. A identificação de alimentos geneticamente modificados é uma medida prevista por outro Decreto, o de número 4.680/03.

“A população não pode ser enganada. A informação é imprescindível para que a população possa exercer seu direito de escolher qual alimento pretende consumir”, ressalta Rychuv.

O coordenador rebate a justificativa da senadora, que considera o artigo 3º do decreto “verdadeiro convite ao seu descumprimento” - em razão de suposta dificuldade para rastreabilidade – e a sua interpretação sobre o símbolo que identifica os alimentos com organismos geneticamente modificados OGMs “que remetem a idéia de atenção e cuidado e pode fomentar a desconfiança na população”.

Para Álvaro, a crítica representa a contradição que os defensores dos OGMs sempre revelam quando tentam impedir a identificação desses produtos. “Se não representa risco para saúde, porque querem impedir a identificação?”, questiona o coordenador. Ele salienta ainda que a identificação já ocorre em óleos de cozinha obtidos a partir da soja transgênica. “Assim, não haveria problema algum para identificar também os animais alimentados com ração transgênica”.

Atualmente, Regina está em licença para, segundo informa o seu site, “tratar de assuntos particulares”. A senadora vai se dedicar às eleições municipais no Tocantins e à sua campanha para a presidência da CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, cuja eleição será realizada entre outubro e novembro deste ano."
Para saber mais sobre a rotulagem dos transgênicos e este projeto.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Preço da semente de milho ameaça safra no RS

Fonte: ClicRBS

Reajuste do programa poderá reduzir volume distribuído para 210 mil produtores

Cento e cinqüenta mil produtores gaúchos de milho na região noroeste do Rio Grande do Sul podem ser prejudicados pelo impasse na negociação de preço da semente. Governo estadual e fornecedoras do programa Troca-Troca reúnem-se novamente nesta quinta-feira, dia 10. O programa subsidia a compra de 210 mil pequenas propriedades em todo o Estado.

Caso não haja consenso, a distribuição dificilmente começará no final deste mês. Nos últimos anos, o plantio em agosto permitiu a colheita antes do verão, quando cresce o risco de perda com a estiagem. Além do atraso, há tendência de redução do volume comprado, de 460 mil sacas, o que afetaria as projeções para o grão. A safra 2007/2008 foi a quinta maior da história do Rio Grande do Sul, com 5,21 milhões de toneladas, segundo a Emater/RS.

As empresas oferecem preço de R$ 89,61 pela saca de 20 quilos - alta de 26,3% em relação a 2007. Ao admitir disposição em oferecer R$ 73, o secretário da Agricultura, João Carlos Machado, diz que o valor está fora da realidade. A discordância do setor acentuou-se com a constatação de que o valor subiu menos nas agropecuárias.

– Nenhum índice de inflação chegou a isso. Atraso no plantio significa maior risco de quebra – alerta Amauri Miotto, tesoureiro da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado.

Principal fornecedora, a Monsanto afirma que está repassando o aumento do custo de produção e enumera argumentos como o prazo de 12 meses para pagamento e o preço inferior no programa em relação ao mercado.

– Nossos custos de produção subiram demais – diz José Gilmar Gonçalves, gerente da unidade de negócios da Monsanto no Rio Grande do Sul.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Duas variedades de soja transgênica foram lançadas pela Embrapa

A Embrapa lançou duas variedades de soja transgênica tolerantes ao herbicida glifosato, princípio ativo do Roundup, da empresa Monsanto. As variedades BRS 278RR y BRS 279RR são indicadas para as regiões norte e nordeste do país.

As sementes transgênicas chamadas de “brasileiras” são desenvolvidas em parceria com a Monsanto, num sistema em que a Embrapa disponibiliza as variedades melhoradas e adaptadas às diferentes condições de solo e clima do Brasil, enquanto a Monsanto autoriza o uso de sua tecnologia de tolerância ao seu próprio herbicida. Nestes casos, os royalties da venda das sementes é repartido entre as duas instituições.

Fonte: Boletim 400 - Por um Brasil Livre de Transgênicos


Agora são 7 os países europeus que não querem transgênicos

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Aumentou para sete o número de países europeus que baniram a produção de plantas geneticamente modificadas, o que demonstra a tendência a rejeitar transgênicos, naquele continente. Agora, França, Romênia, Polônia, Hungria, Grécia, Suíça e Áustria não produzem transgênicos.

A decisão mais recente é da Suíça. O seu governo aprovou a extensão, por três anos, da moratória atualmente vigente contra o cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM), que assim irá manter-se até 2013. Para o agrônomo Valdir Izidoro Silveira, a posição desse país é a mais emblemática. “Na Suíça fica a sede da multinacional Syngenta, onde a empresa não pode nem sequer efetuar pesquisas com os transgênicos. Então, ela faz aqui o que não pode fazer em seu país”.

A Irlanda segue o mesmo caminho. O ministro irlandês da Agricultura, Brendan Smith's, confirmou a política oficial de manter o país livre de culturas transgênicas. Também a Grécia assume posição contrária aos transgênicos. O governo grego decidiu estender a moratória ao cultivo do milho transgênico MON 810, por mais dois anos. Segundo o ministro da agricultura, Alexandros Kondos, “esta nova decisão está baseada nas mesmas bases legais e científicas mas inclui novas descobertas e dados científicos, nomeadamente quanto à saúde humana e apicultura”.