quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Royalties terão 26% de aumento

As royalties cobradas pela Monsanto, terão um aumento de 26% por saca de semente
Marcelo Monteiro, diretor executivo da Aprosoja, disse nesta sexta, dia 21, em Cuiabá (MT), que os produtores concordam em pagar royalties pelo uso da semente "Roundup Ready", da Monsanto, mas questionam o pedido de aumento.

De acordo com Monteiro, "o produtor usa a semente, produz bem, paga royalties e depois tem que pagar porque produziu acima do que a Monsanto acha que vai produzir, aí é um problema." - É engraçado esse espanto dos produtores, afinal, é isso que ocorre em um monopólio - a empresa decide o que você planta e o quanto você ganha. Quem sabe assim os produtores não param de plantar transgênicos?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Danos às crianças na Argentina - glifosato é o responsável

Em Colonia Alicia, na Argentina, a cada ano, 60 bebês nascem com malformação.
Quase 87% das crianças até 2 anos de idade apresentam atraso mental, denunciou Hugo Gómez Demaio, na apresentação de um projeto de lei para proibir os agrotóxicos. O dano às crianças é consequência da aspersão de agrotóxicos na região.
Pesquisadores afirmam que os casos de malformações nos bebês ocorrem devido ao contato com o herbicida (glifosato) que provoca modificações no genoma humano, as quais se transmitem aos descendentes.
Essas informações foram divulgadas no encontro "Observatório do Glifosato" realizado em Buenos Aires, onde foi apresentado um projeto de lei para proibir o uso e a venda de agrotóxicos. 
Há anos, a Argentina é um dos maiores utilizadores dos transgênicos, principalmente da soja roundup ready. Sem dúvida, infelizmente, daqui a alguns anos esta notícia estará nos jornais do Brasil também.

Para saber mais acesse: Partido Pirata Argentino

Fonte: Informador

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Opinião do consumidor vence na Itália, nada de sorvete transgênico

Enquanto aqui no Brasil a CTNBio deita e rola na opinião dos consumidores, na Itália, a pressão popular fez com que o sorvete transgênico que não derrete, não seja comercializado na Europa, pelo menos por enquanto.
O sorvete que contém uma proteína sintética (ISP- Ice Structuring Protein) derivada de uma levedura transgênica da Unilever, com a marca Algida na Itália (é igual à Kibon, no Brasil) não entra este ano no mercado europeu. Ao contrário dos Estados Unidos e da Nova Zelândia, onde o produto já é comercializado.
Devemos começar a observar os sorvetes dietéticos da Kibon, se por acaso há esta proteína ISP no rótulo...

sábado, 22 de agosto de 2009

Contaminação de milho transgênico: CTNBio $e recu$a a ver

Com a estimativa de aumento na produção de milho transgênico na safra de 2009/2010 para 50%, a indústria começa a se sentir pressionada. A indústria que é preocupada com a opinião dos consumidores promete pagar 15% a mais para o produtor que segregar sua produção. Contudo, esse custo também vai para o consumidor.
Outras indústrias, ao contrário, continuarão a usar os grãos transgênicos. Nos resta esperar para que esses produtos sejam REALMENTE identificados nas prateleiras.
O que a CTNBio acha di$$o?
A Nota Técnica feita pela Secretaria de Agricultura do Paraná em que é comunicada a contaminação de plantações de milho com variedades transgênicas no Estado, a qual teve pedido de análise feito também por OGNs e por representantes do Ministério do Meio Ambiente, não foi analisada pela CTNBio pois "a nota não trazia elementos necessários para uma discussão científica". (??)
Será que a CTNBio preferiu não ver o óbvio? Que a sua resolução que fixa uma faixa de segurança entre a lavoura transgênica e a não-transgênica é só papelada. Se para ter lavoura transgênica o produtor têm que respeitar esta faixa, e o mesmo não respeita, é óbvio que há contaminação. Além disso, é óbvio que o milho transgênico deve ser proibido e os produtores que insistirem no plantio, multados. 
A pressão é através de nossas escolhas. Se informe no Guia do Consumidor do Greenpeace.
Fonte: ECODEBATE e AGÊNCIA ESTADO

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Quer plantar mas os insumos estão caros? Não se preocupe, a Monsanto financia

Tempos difíceis para conseguir crédito?
A Monsanto fornecerá opções para que os produtores continuem plantando. Uma das opções é o fornecimento de produtos pela empresa para pagamento a prazo e parcelado no momento da colheita, e o financiamento por meio do crédito rural. “Nesse segundo caso, a Monsanto é intermediária, apresentando o agricultor à instituição financeira e avalizando o crédito do cliente...”, explica o diretor financeiro da companhia, Alfredo Benito.

As multinacionais já têm a semente, os insumos e o crédito. Daqui a pouco os produtores apenas farão parte de uma grande integração... eles produzirão o que as empresas querem para que as próprias empresas possam vender. Ou seja, as empresas apenas repassarão os riscos do plantio para o produtor.
Cada vez mais a corda se fecha...

Para maiores informações acesse o Portal Fator Brasil.

sábado, 15 de agosto de 2009

Controle de transgênicos não funciona - conclui o Estado do Paraná


O secretário da Agricultura do Estado do Paraná, Valter Bianchini, entregou levantamento ao governo federal que concluiu que as regras de segregação das lavouras de milho transgênico Bt determinadas pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) para todo o país não funcionam na prática.

Aexigência é de uma faixa de 20 metros entre uma lavoura de milho transgênico e outra convencional nas regiões onde predomina a pequena propriedade. Porém, após a avaliação do resultado da primeira safra comercial de milho transgênico (a safrinha, na qual o Paraná colheu 4,7 milhões de toneladas -1,1 milhão de toneladas de milho geneticamente modificado), o Estado do Paraná concluiu que o governo federal foi incapaz de fiscalizar o cumprimento das regras de plantio definidas pela CTNBio.

A contaminação dos transgênicos ocorre acima da faixa de 20 metros entre as culturas. As regras não garantem a convivência entre lavouras convencionais e transgênicas, uma das exigências da Lei de Biossegurança. 

"As suspeitas foram confirmadas. Precisamos agora discutir com o governo federal formas mais eficientes de controlar e confinar o milho Bt. Uma das medidas é uma redefinição do espaçamento exigido hoje, é isso que queremos discutir agora com o governo federal", disse Bianchini. 
Para o Paraná os efeitos que isso pode provocar na produção de frango e na exportação do produto, caso as autoridades não busquem minimizar os problemas no plantio da safra de verão,serão desastrosos.

A nota técnica do Paraná foi enviada a diversos ministérios e é a primeira vinda de uma instituição pública condenando o modelo de plantio e controle do milho geneticamente modificado. Em junho, 86 organizações civis enviaram uma carta aberta à ministra Dilma solicitando a imediata suspensão da autorização para o plantio de milho transgênico no país. As alegações foram as mesmas apontadas agora pelo Paraná.

domingo, 9 de agosto de 2009

Europa cancela compras de soja dos EUA - presença de OGMs


Segundo o Estadão, "compradores da União Européia voluntariamente decidiram suspender as compras de soja dos Estados Unidos depois de ter sido identificado em carregamentos do produto traços de milho geneticamente modificado, informou um porta-voz da UE em Washington."
A soja iria para a Espanha e a Alemanha e apresentava traços de contaminação com o milho proibido (MON-88017 e MIR-604) na Europa. Toda a soja que não foi consumida será devolvida.
A dificuldade será encontrar farelo de soja que não esteja nem mesmo com traços de OGMs. Isso sempre foi informado aos agricultores brasileiros, se a Europa quer soja não-OGM por que os agricultores insistem em plantar transgênicos? Talvez a propaganda das empresas influencie em suas decisões, contudo, aquele que não plantou transgênico está com a venda da sua produção garantida!